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Porto visto por Tarsila Fonseca

Porto visto por Tarsila Fonseca

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TARSILA Fonseca nasceu em Nova Iguaçu e hoje vive no Bairro de Jacarepaguá na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Gosta de escrever contos e poesia. Confessa que é muito difícil não ser influenciado pela atmosfera cultural cosmopolita do Rio de Janeiro. É neta de um portuense que tinha muito orgulho em ter nascido na Cidade Invicta, por isso, desde a infância, a imagem do Porto é como se fosse um lugar heroico. Gosta de receber postais e acha que o conceito de literatura postal é muito atual tendo em conta a preferência pelos relatos tão breves como sejam as mensagens de internet.

Por Paulo Moreira Lopes

1 – Data de nascimento e naturalidade (freguesia e concelho)?

28/03/1981. Nova Iguaçu, Rio de Janeiro

2 – Atual residência (freguesia e concelho)?

Bairro de Jacarepaguá na cidade do Rio de Janeiro (estado do Rio de Janeiro)

3 – Em que outros locais viveu de modo permanente?

Morei em duas cidades do Estado do Rio de Janeiro: Mesquita e Rio de Janeiro

4 – Habilitações literárias?

Gosto de escrever contos e poesias

5 – Atividade profissional?

Assistente de produção audiovisual

6 – Em que medida o local onde nasceu e viveu ou vive, influenciou ou influencia a sua vida artística?[1]

O Rio de Janeiro é uma cidade de intensa produção artística. Como foi capital do Brasil por muitos anos, ainda hoje sua importância cultural tem se mostrado forte não apenas dentro do próprio país, mas também em outras partes do mundo. A identidade brasileira muitas vezes se mistura com a ideia que se tem do povo carioca (nome dado aos que nascem no Rio). Então, é muito difícil não ser influenciado por essa atmosfera cultural cosmopolita.

7 – Quando pensa na cidade do Porto lembra-se imediatamente de quê?

De parte de minha família, pois meu avô paterno nasceu na cidade do Porto. Quando ele faleceu eu era muito pequena, mas meu pai conta que ele tinha muito orgulho de ter nascido na Cidade Invicta. Então, desde minha infância, tenho uma imagem do Porto como um lugar heróico.

8 – Já visitou o Porto? Em caso afirmativo, por que motivo e qual a ideia com que ficou da cidade e da região?

Infelizmente, nunca visitei o Porto, mas além da ligação familiar, sempre vejo a beleza da região pela TV, especialmente, nos programas sobre vinhos.

Literatura postal

9 – Tem a mania dos postais? Em caso afirmativo como explica essa apetência por uma literatura tão sucinta e tão efémera?

Não tenho mania, mas gosto de ver fotografias de várias partes do mundo. A experiência de relatos de viajantes também é muito enriquecedora em diversos aspectos. Como turistas quando descobrimos novos lugares, acho que na verdade estamos desvendando nós mesmos…

10 – Sente mais prazer em comprar, escrever e enviar o postal, em saber que foi recebido por outro ou em receber postais de outros?

De receber. Quando era criança, adorava ler os postais que meus pais recebiam de seus amigos.

11 – Tendo em conta a popularidade da correspondência postal, será que podemos falar de uma literatura postal, quem sabe como uma derivação dos contos ou microcontos?

Sim. E é muito curioso constatar essa relação numa forma de comunicação antiga, num momento em que o mundo parece estar apaixonado por relatos tão breves como mensagens de Internet.

12 – Endereço na web/blogosfera para a podermos seguir?

Sou colaboradora de um blog que divulga concursos literários:

http://concursos-literarios.blogspot.com.br/

[1] A pergunta pressupõe a defesa da teoria do Possibilismo (Geografia Regional ou Determinismo mitigado) de Vidal de La Blache, depois seguida em Portugal por Orlando Ribeiro, de que o meio (paisagem, rios, montanhas, planície, cidade e, acrescentamos nós, linguagem, sotaque, festividades, religião, história) influenciam as opções profissionais e artísticas dos naturais desse lugar.

Distâncias por Tarsila Fonseca para a I Convocatória de Histórias em Postais.

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