As minhas mãos
abrem as cortinas do teu ser
vestem-te com outra nudez
descobrem os corpos do teu corpo
As minhas mãos
inventam outro corpo
para o teu corpo
in in Qual é a minha ou a tua língua?, cem poemas de outras línguas, Assírio & Alvim, novembro 2003, página 38, tradução de Jorge Sousa Braga