Imóvel, claramente
não humano na
pura catedral
vive um anjo.
Um anjo não tem olhos.
Um anjo não tem sangue.
Não vive na vida, não vive
na morte, ele está
vivo na beleza.
in As sombras brancas, setenta e sete poemas sobre anjos caídos de outras línguas, Língua Morta, novembro 2016, página 65, tradução de Jorge Sousa Braga