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Victor Gomes em Schifflange (Luxemburgo)

Victor Gomes em Schifflange (Luxemburgo)

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VICTOR Gomes tem 26 anos e é o comandante dos Bombeiros de Schifflange, no Luxemburgo. Filho de Clementina e Manuel Gomes, dois poveiros que emigraram para o Luxemburgo na década de 70, é o mais jovem lusodescendente a assumir o posto. Victor Gomes esteve o ano passado na Póvoa de Varzim de férias e tomou conhecimento das carências que existiam na corporação poveira, principalmente ao nível dos equipamentos. Meses depois, com a ajuda da empresa poveira TopTuxedo, enviou equipamentos individuais e fez-se representar pelo seu pai, Manuel Gomes da Silva, nosso assinante.

Um Exemplo de Abnegação e Dedicação Ao Próximo

Nos últimos anos, Victor Gomes ocupou o lugar de subcomandante do posto de Schifflange. Em Abril do ano passado assumiu os destinos da corporação, mas continua como voluntário. “Estava à espera da nomeação porque já era subcomandante e o único que tinha estudos para assumir o posto. Lidero a corporação dos Bombeiros de Schifflange, constituída por 30 elementos, uma vila de quase 10 mil habitantes. Por ano temos cerca de 300 intervenções. Felizmente, não temos muitos incêndios florestais, porque realizamos acções de prevenção com as pessoas, mas somos chamados a intervir a vários tipos de ocorrências”.

Ofereceu-se Como Voluntário Aos 14 Anos

“Eu era muito pequeno, mas ainda hoje guardo a imagem na memória. Em 1989, no prédio onde os meus pais moravam, na rua de Belvaux, em Esch-sur-Alzette, alguém pegou fogo à cave para remover o cobre dos cabos. O fogo deflagrou rapidamente e os bombeiros foram chamados ao local. Como morávamos no segundo andar, um bombeiro agarrou em mim ao colo e tirou-me dali. Desde então que quis ser bombeiro, mesmo contra a vontade dos meus pais”.

Coragem e Dedicação Para Enfrentar Situações Dramáticas

Profissionalmente, Victor Gomes obteve o certificado de mecânico numa multinacional de automóveis. Hoje já não suja as mãos com óleo, uma vez que foi promovido na estrutura da empresa e encarrega-se do atendimento aos clientes. Quando sai do emprego, Victor vai directamente para o quartel: “no silêncio da noite penso muitas vezes no senhor que estava a ter um ataque cardíaco e que acabei por salvar. Fiz-lhe uma massagem cardíaca e recuperou. É em alturas como esta que sentimos orgulho em ser bombeiro”.

Leia a notícia na íntegra na edição impressa da A VOZ DA PÓVOA

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