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Memória insistente

Memória insistente

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Já tinha sido há uma série de anos, mas aquela história não lhe saía da cabeça. Recuou, na sua mente, até quando ainda era estudante e mais uma vez reviveu aquele episódio… Ele tinha-lhe roubado a caneta, a sua muito estimada caneta, Cecília sabia-o, tinha mesmo a certeza. Mas Pedro negava que tinha qualquer coisa a ver com o desaparecimento da caneta. Veementemente. Quando Cecília tinha dado pelo desaparecimento, imediatamente perguntou a Pedro se por acaso tinha visto a sua caneta, pois não só era ele que se encontrava mais perto, como ela sabia que a tinha tido na sua posse até há bem pouco tempo. Também imediatamente Pedro negou qualquer responsabilidade. Mas o que convenceu Cecília da culpabilidade de Pedro, foi a forma como ele respondeu. Mas sem provas ou testemunhas, a coisa ficou assim: Cecília ficou com a sua certeza. E sem a sua caneta.

Por Fátima d’Oliveira, que vive em Vale de Santarém, Portugal.

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