COMPARTILHAR

Pobre

Pobre

0
881

Nascera pobre. A infância de
privações sem limites despertara o
desejo da guinada. Nem o corpo
flagelado minou a esperança.
Labutou por décadas na lida
inglória dos desafortunados.
Pelejou, envelheceu pobre. Restou-
lhe a ilusão dos jogos de azar.
Devaneio… De resto, a bagaceira.
Morreu miserável.

Por Regina Ruth Rincon Caires, que vive em Campinas, São Paulo, Brasil.

Partilha
COMPARTILHAR
Artigo anteriorA vida
Próximo artigoPai

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here