Sobre as águas do rio, um barco dança ao anoitecer. A música que a minha mente reproduz parece a lindíssima valsa de Johann Strauss II, Danúbio Azul. Mas o rio é o Douro, que é verde ao cair da tarde, quando num ápice de tempo os tons se modificam no céu e a paz desce serenamente sobre a Terra.
A grandeza do homem nem chega a ser pequena, diante da desmesurada beleza e graça da paisagem.
A esperança nunca morre!
Manuel Araújo da Cunha (Rio Mau, 1947) é autor de romances, crónicas, contos e poesia. Publicou: Contos do Douro; Douro Inteiro; Douro Lindo; A Ninfa do Douro; Palavras – Conversas com um Rio; Fado Falado – Crónicas do Facebook; Amanhecer; Barcos de Papel; Casa de Bonecas e Crónicas de outro Mundo.