COMPARTILHAR

Fala do homem do saco de cabedal

Fala do homem do saco de cabedal

3
4252

VENDI o coração ao diabo por um copo de vinho e uma mão cheia de chamas. No vazio do peito dorme agora um seixo afeiçoado, redimido do rio. Tenho no saco de cabedal alguns livros de lirismo ateu e segredos luminosos: um dia serei árvore.

Texto inédito de Francisco Duarte Mangas relativo ao universo de O homem do saco de cabedal, Campo das Letras, maio de 2000, com ilustração de Inma Doval.

Partilha

3 COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here