FUMAVA cigarros com pensamentos ecológicos. O jovem casado chamou a mãe. Mãe, mãe, venha ver o menino a andar. Nessa tarde não pescou nada. Nada. Existe algo de misterioso nos peixes. É a lua nova, explicou-lhe o pescador do lado. Não pescou nada. Nada. Regressou ao povo, cacifo cheio de urzes floridas – e nos ouvidos a enamorada sinfonia das rãs.

Texto de Francisco Duarte Mangas publicado originalmente in O homem do saco de cabedal, Campo das Letras, maio de 2000, página 18, com ilustração de Inma Doval.

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