A REDAÇÃO do JN ficou mais pobre. José Gomes, jornalista, de 54 anos, morreu esta sexta-feira. De forma súbita, e silenciosa, a redação do “Jornal de Notícias” ficou mais triste. Funeral realiza-se no sábado, em Águas Santas. José Gomes morreu durante a noite. As causas da morte ainda não são conhecidas, mas terá sido vítima de problemas cardíacos, durante o sono. Morreu em paz, o nosso colega alto, de cabelo desgrenhado, sempre tranquilo e bem disposto. Amante da vida e do jazz.
O corpo está em câmara ardente na capela mortuária anexa ao cemitério de Águas Santas, na Maia, e o funeral realiza-se sábado, às 10 horas, no cemitério local.
Vamos sentir a falta, aqui no Online, “daquele bacalhau” ao fim da noite, quando o Zé, que era dos últimos a sair, vinha despedir-se com um cumprimento, duas de letra e desejos de uma boa noite. Na redação, vai sentir-se a falta daquele sentido de humor fino e apurado, e da capacidade em ver uma “gralha”, uma vírgula fora do sítio ou uma letra a mais nos nossos textos prontos a entrar no papel.
Jornalista do JN desde 1 de Abril de 1992, José Gomes trabalhava, atualmente, como “copydesk” e muitas vezes nos alertou para erros ou gralhas e esclareceu dúvidas de português. Começou a carreira em 1988, no jornal “Primeiro de Janeiro”, de onde se transferiu para o “Jornal de Notícias”.
Portuense, nasceu em Massarelos a 12 de setembro de 1958. Morreu, esta sexta-feira, aos 54 anos.
